Exame de imagem simples, confiável e extremamente útil para diagnosticar diversas doenças que podem acometer a glândula tireoide. O diagnóstico de nódulos tireoidianos permite definir as características ultrassonográficas e o risco de malignidade, o tamanho e localização das lesões que podem, ou não, ser percebidas (a maioria não é) pela palpação da tireoide.

A ultrassonografia desempenha também um papel fundamental no seguimento dos canceres da tireoide e, em particular, na detecção de linfonodos recorrentes no pescoço após uma tireoidectomia. Pode ser utilizada em vários cenários, como: avaliação das características nodulares, como guia nas PAAF´s, ultrassonografias pré-operatórias nos planejamentos das cirurgias, orientação nos procedimentos de ablação por etanol e radiofrequência, marcação com radioisótopos de lesões previamente a cirurgia e ainda localização intraoperatória de nódulos.

A ultrassonografia da tireoide é uma das principais ferramentas utilizada no manejo de doenças tireoidianas.

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A Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) guiada por Ultrassonografia é um método que permite a coleta de células do interior dos nódulos da tireoide para possibilitar seu estudo (citologia) e definição diagnóstica.

Um procedimento simples, rápido e seguro, realizado ambulatorialmente, sem necessidade de preparo especial pelo paciente.

Localiza-se o nódulo pela ultrassonografia, introduz-se a agulha em seu interior realizando a aspiração de células. Este material aspirado é colocado em lâminas que serão analisadas ao microscópio pelo médico patologista (citologia) com o objetivo de definir se a lesão puncionada é benigna, maligna (câncer) ou indeterminada.

Trata-se de um procedimento minimamente invasivo de fundamental importância na investigação dos nódulos tireoidianos suspeitos.

Mas não são todos os nódulos que necessitarão de PAAF! Há critérios de indicação bem definidos na literatura. Consulte sempre que necessário um especialista com conhecimento científico e experiência clínica relevantes para uma abordagem médica de maior precisão.

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Ablação química por etanol de cistos tireoidianos é um procedimento minimamente invasivo guiado por uma ultrassonografia de alta resolução para orientar a injeção de uma pequena quantidade de etanol (álcool absoluto a 99%) em um nódulo cístico, ou predominantemente cístico, da tireoide e excepcionalmente em linfonodos metástaticos isolados.

O etanol causa uma resposta inflamatória local (necrose vascular coagulativa) que leva à redução do volume do nódulo de aproximadamente 80% nos 12 meses seguintes. O procedimento pode ser recomendado no tratamento de nódulos tireoidianos císticos, ou seja, cheios de líquido, e nódulos parcialmente císticos SEM características suspeitas (BENIGNOS).

O tratamento é indicado quando há sintomas de compressão ou estéticos evidentes: sensação de compressão no pescoço, dificuldade para engolir, falta de ar ao deitar, alterações na voz ou quando o cisto é muito grande e incomoda esteticamente o pescoço do indivíduo.

A ablação com etanol guiada por ultrassom é um procedimento ambulatorial eficaz, rápido, seguro e com baixo risco de complicações.

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Procedimento minimamente invasivo utilizado no tratamento não-cirúrgico de nódulos tireoideanos BENIGNOS SINTOMÁTICOS.

A técnica de ablação por radiofrequência utiliza energia térmica para destruir nódulos tireoidianos benignos, reduzindo seu volume e posteriormente, eliminando os sintomas compressivos e alterações estéticas. O método é realizado guiado por ultrassonografia, com a introdução de uma agulha específica no nódulo sob anestesia local e sedação leve. Os pacientes são liberados no mesmo dia para suas atividades, preservando sua função tireoidiana habitual.

Tratamento não cirúrgico atual de primeira linha para nódulos tireoidianos benignos sintomáticos.

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Durante a gestação, a glândula da tireoide materna é mais exigida do que fora deste período, por isso, é essencial ter uma atenção especial neste momento da vida da mulher.

O mau funcionamento da glândula pode acarretar problemas graves de saúde, tanto para mãe quanto para o bebê. Na gestante, pode contribuir para o aumento de sangramentos, abortos prematuros, além de hipertensão. Já com relação ao bebê, pode causar problemas mentais, déficit cognitivo e aparecimento de bócio, entre outros.

A avaliação do hormônio TSH deve ser o primeiro exame a ser realizado pela gestante. Se o TSH vier alterado de acordo as referências para gestação, recomenda-se a dosagem dos anticorpos Anti TPO e do T4 Livre para definição de diagnóstico e necessidade de tratamento.

Uma vez a gestante seja diagnosticada com alguma disfunção na tireoide, o tratamento deve ser iniciado imediatamente e o seguimento com especialista é recomendado a cada 4-6 semanas, sobretudo na primeira metade da gestação.

Sim, uma tireoide bem equilibrada e adequadamente tratada permite uma gestação tranquila!

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Localizada na parte anterior do pescoço, abaixo do “pomo de Adão”, a belíssima glândula tireoide tem formato de borboleta e função de produzir os hormônios tireoidianos que regulam todo o nosso metabolismo e equilibram nosso corpo.

É responsável pelo normal funcionamento das funções vitais, como a frequência dos batimentos cardíacos e da respiração, do nosso cérebro, ossos, reprodução e do bem estar do indivíduo.

No caso de percepção de alteração da qualidade de vida ou de uma modificação de seu estado geral da saúde, é hora de agendar uma consulta com seu endocrinologista para avaliação de sua tireoide. Dentre as doenças tireoidianas e paratireoidianas, estão incluídos: nódulos tireoidianos, câncer de tireoide, tireoidites e disfunções como hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo.

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O câncer de tireoide é o mais comum na região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. É o quinto tumor mais frequente em mulheres brasileiras.

Os carcinomas diferenciados são os tipos mais frequentes. Dentre eles estão o papilífero (entre 50% e 80% dos casos), o folicular (de 15% a 20% dos casos) e o de células de Hürthle. Existem ainda os carcinomas pouco diferenciados (cerca de 10% dos casos) e os indiferenciados (também cerca de 10%).

O diagnóstico acontece normalmente através da detecção de um nódulo na ultrassonografia ou palpação de um “caroço no pescoço”. Quando este apresenta características suspeitas na ultrassonografia, a PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina) deve ser indicada, de acordo com as peculiaridades e dimensões das lesões.

A escolha do melhor tratamento precisa ser individualizada, considerando as dimensões e localização do nódulo na ultrassonografia, dados citológicos, moleculares (se disponíveis), comprometimento ou não dos linfonodos cervicais, fatores de riscos associados e idade.

As opções de tratamento devem ser discutidas por uma equipe multidisciplinar e abrangem as possibilidades de vigilância ativa, cirurgias como a lobectomia (retirada parcial da glândula) ou tireoidectomia total e em casos por enquanto excepcionais, a ablação por radiofrequência. O 2º passo será avaliar a indicação ou não de iodo radioativo. O 3º passo definir qual a necessidade de supressão do TSH (hormônio tireoestimulante) com a reposição da levotiroxina (hormônio tireoidiano). A partir de então, naqueles canceres de baixo risco de recorrência (que felizmente são a maioria), passamos a seguir o paciente apenas com exames de sangue (dosagem da tireoglobulina) e ultrassonografia de tireoide. Nos canceres mais agressivos e avançados outros exames de imagem e tratamentos como a radioterapia externa ou terapias alvo moleculares podem ser necessários.

No caso de algum nódulo suspeito, consulte um especialista para diagnóstico e abordagem médica de precisão.

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